Desolé

E eis que eu mesmo me abandonei.

Agora estou em viagem aprendendo a fazer um blog… pà!!!

A école

Vamos ver como se marché

A école

Pixar, de novo!

Este ano estréia mais uma grande animação da Pixar: Wall-e, um robô que fica em uma Terra (atenção para a inicial maiúscula) desabitada.

Dê uma olhada no trailler que eu gostei muito, principalmente pela parte gráfica que é obviamente incrível, já que estamos falando da Pixar.

Crianças em cena

Um dia atrás, percebi que o número de filmes com criancinhas estava bem maior que antes: “O Labirinto do Fauno”, “O ano em que meus pais saíram de férias”, “Pequena Miss…”, “A Fantástica Fábrica…”, “Os filhos de Francisco”,“O som do coração”, etc etcla_faute_fidel.jpg

Dias atrás, assisti ao “A culpa é do Fidel” que tem como temática a visão de uma menina de 10 anos sobre o comunismo. O roteiro é bem construído, e o tom dramático com tapas de comédia deixaram tudo mais interessante. Mas é claro que a atuação da atriz principal deixa claro quem deveria se destacar naquela história toda. Ela consegue transportar para suas cenas um comportamento adulto com cara de criança que prende facilmente quem está assistindo.

Olhando um pouco para trás, não tem como esquecer a garotinha de “Pequena Miss Sunshine” que, particularmente, me encantou com o jeito simples e desengonçado da personagem, que fez até com que ela entrasse na disputa pelo Oscar de Melhor atriz quadjuvante em 2007.

Há também algumas atrizes e atores mirins que já brilhavam por suas atuações, como Linda Blair em “O Exorcista”, ou Tatun O’Neal, que ganhou em 1974 um Oscar como melhor atriz quadjuvante em “Lua de Papel”. Por sinal a priemira criança a conseguir o prêmio. (vejam esse trecho do filme)

Há algumas curiosidades sobre atores mirins, como Anna Paquin, que ganhou o mesmo prêmio que O’Neal, mas em 1994, em “O Piano”. O filme tinha cenas de sexo. Assim, a pequena atriz teve que esperar 5 anos para poder assistir ao filme todo pela primeira vez.

E tem muitas outras atuações que eu poderia destacar, como do pequeno garoto em “O sexto sentido”, ou até mesmo das crianças de “Os amigo oculto”, “Os outros” e “O anjo malvado”. Por sinal este com Macaulay Culkin que chamou muita atenção no início dos anos 90.

As crianças já estão tomando conta da grande tela em Hollywood, e por serem cada vez mais talentosas, a importância e papéis destinados a elas nos filmes estão crescendo gradativamente.

Enquanto isso, em alguns filmes nacionais, elas são colocadas apenas para ajudarem a Xuxa a procurar duendes na floresta.  Fazer o que?!

 

Dê uma olhada

Voltando a escrever depois de um período sabático…se assim posso dizer.

Alguns posts já estão na manga, mas comecemos devagar.

Fuçando durante esses dias encontrei várias coisas interessantes, entre elas a seguinte notícia: a Vanity Fair, grande revista norte americana que fala sobre cultura, moda, cinema e política (pois é, eu nem sabia do que tratava esse periódico), fez um ensaio fotográfico sobre cenas de flmes de Hitchcock.

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Obviamente, grandes atores foram convidados.Dê uma olhada nas outras Imagens
*Vale lembrar que a Disney fez algo parecido, mas o tema era “grandes histórias infantis”.

New Year

Pois é. Não foi dessa vez.

O processo seletivo da JWT acabou e infelizmente não fui um dos contratados. Mas ok! Pelo que soube, os que foram chamados são pessoas que acrescentarão muito para a agência e que com certeza saberão como aprender ainda mais com o planejadores da JWT.

Boa sorte a eles! Que essa experiência seja fantástica para todo o grupo!!

Decidi continuar com o Blog e o meu auto-desafio de aprender mais sobre cinema. Este agora terá mais conteúdo e pretendo deixá-lo mais interessante para quem gosta do que eu escrevo.

Continuar a procura por um estágio em planejamento? Claro que sim! E me desejem boa sorte com isso, por favor 😀

Então é isso: ano novo, novas possibilidades!! E que venham mais desafios.

Mas é tão bom assim?

Eu nunca me interessei por Star Wars. É engraçado, pois eu tinha um certo preconceito contra esse tipo de filme. Mas algo que me intrigava era o por quê do enorme sucesso dessa série. Eu tinha idéia do tamanho do grupo de amantes da saga, mas eu não sabia nem o que era o Chewbacca. 

George Lucas foi certamente um dos guerreiros só pelo fato de conseguir realizar essa produção.

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   Pense que nos anos 70, Lucas era apenas um jovem diretor que tinha em suas mãos um roteiro que contava a histórias de alienígenas e naves espaciais. Isso obviamente fez os grandes produtores da época torcerem o nariz. Além do que, o orçamento previsto era monstruoso em comparação a outros grandes filmes da época.  

Outro problema, ou apenas fato, foi que o roteiro era muito extenso, e ele teve de ser quebrado em 6 partes. A terceira parte seqüencial foi a primeira a ser produzida, pois era a mais viável. George Lucas sabia que a tecnologia que tinha em mãos na época, de softwares de efeitos visuais, estava aquém do que desejava para seus longas. Assim, conseguiu rodar às duras penas, o primeiro (no caso o quarto) filme da saga. A partir das necessidades de produção e efeitos que tinha a cada filme, Lucas conseguiu fazer com que novos programas fossem criados, assim como uma nova forma de se filmar. Várias locações, grandes cenários, maquiagem, figurino…tudo que estava na mente sonhadora de Lucas forçou, de uma certa forma, a evolução do cinema. 

Não há como negar a representação desta obra para a “instituição” que é a sétima arte e muito menos, de uma certa forma, para a economia. Milhares de produtos foram comercializados utilizando o filme como tema: canecas, camisetas, brinquedos, alimentos, exposições, CDs, DVDs, videogames etc etc etc. 

Tudo isso já aconteceu e eu ainda não assisti a nenhum. Já estou quebrando a barreira que eu tinha, e estou descobrindo até algumas coisas sobre a saga. Basta agora sentar na poltrona e fazer uma maratona pra retomar o tempo perdido.

Exercício 2: Google e Yahoo!

O Google pode ser definida como uma empresa que trabalha no campo da inovação tecnológica com um foco maior no usuário. Porém, sua comunicação sai da publicidade comum e visa um público conhecedor de tecnologia e que irá influenciar os outros usuários. A presença em grandes feiras e a proximidade com as universidades é grande, pois é aí que estão aqueles que farão o boca-a-boca da marca. São os “brand evangelists”. A comunicação para o usuário abrange idéias divertidas como vídeos interativos, ações na home (para heavy users), logos comemorativos, 1. de abril (notícias institucionais falsas são criadas pelo Google e rodam a rede), etc, criando uma imagem “cool and fancy” que forma um grupo crescente de amantes da marca. É vender uma imagem com a qual todos querem passar mais tempo, até os funcionários (Googleplex).

1.

2. – Serviço inventado na qual todas as fotos dos e-mail chegariam impressas em sua casa

 

O Yahoo! nasceu como uma empresa “cool and fancy”. Com o tempo a empresa passou a ser definida como “de mídia” com um foco maior no anunciante. A marca se tornou uma “TV” e os usuários “telespectadores”. Seus esforços estão na “monetização” do site, ou seja, em quais produtos cabe um ou outro anúncio. A comunicação é convencional e abrange mídia externa, cinema e a divulgação por meio de banners nos próprios produtos e em outros sites (justamente a filosofia que aplica dentro do portal). Atualmente está com a campanha “melhor lugar do mundo”, com o objetivo de voltar a ter aquela imagem de quando foi criada.

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Um pouco de distração

A cena abaixo é do filme “Perfume de Mulher”, ao qual assisti há pouco tempo. Esta cena tem uma das músicas mais arrepiantes que vi em um filme e o casal está em grande sintonia. Al Pacino está muito bem não só nesta cena, que demorou 4 dias para ser gravada, mas em todo o filme. Repare nos olhos do ator. Uhhh Há!

Citando um pouco de Almodóvar

Pensando em grandes diretores de cinema, ou até mesmo aqueles que eu admiro, mesmo não sendo tão grandes assim, me questionei por quê eles conseguem esse rótulo de “monstruosos”.

Não conheço muitos diretores, mas o que me vem sempre em mente é Pedro Almodóvar, mesmo sabendo pouco  sobre ele.(site oficial)

 

O primeiro filme que vi de sua autoria foi “De salto alto”. Achei estranho: personagens bizarros, drama, um filme transformado em uma alegoria (ou vice e versa) e quebras de fluxo com cenas totalmente críveis no mundo real, como a mulher descer do carro e pisar em um cocô de cachorro. Uma misturbem interessante e ousada eu diria.


dois.jpgVisitei algumas listas de filmes, os 100 mais de x, os 200 mais de y, os 450 que você deve ver antes que o mundo acabe, e na maioria delas “Tudo sobre minha mãe” e/ou “Fale com ela” sempre são citados.

Esse último ganhou vários prêmios como um Oscar de melhor roteiro original e uma indicação ao Oscar de melhor diretor. Então eu pensei: Pedro Almodóvar deve ser realmente bom!

 

Em uma pesquisa que fiz, e em alguns poucos filmes que vi de Pedro, percebi um estilo próprio, que é confirmado por críticos e “entendedores” de cinema, de utilização do kitsch, personagens profundos e complexos, histórias dramáticas, mais kitsch na direção de arte (olhe a combinação de cores da segunda figura), cenas surreais, a alegoria na construção do tema e um toque de comédia que dá o sabor para os seus longas.

Almodóvar segue seu estilo e utiliza-o de forma mais escancarada e rasgada a cada nova película, mesmo que contraponha toda a mistura tecnológica, digital e de design funcional que hoje é demonstrado nos filmes mais comerciais. Volver por exemplo, obra de 2006, abusa de uma estética poluída de cores gritantes e estampas, para contextualizar uma cultura e ambientar o “carnaval” que é a narrativa como um todo.

Alguns dizem que muitos personagens do tal diretor são reflexos de traços da sua personalidade e que algumas cenas são histórias transpostas de experiências reais. Isso não sabemos muito ao certo. Mas conseguir combinar temas sociais como pedofilia, romance, amor de mãe, necrofilia, homossexualismo, amizade, desespero, inveja, prostituição e religiosidade fazendo uma narração coesa, não deve ser tão fácil assim.

Acredito que ele é um grande diretor sim, e se destacar nessa indústria não sendo americano ou inglês e abordando assuntos tão delicados, é algo que se deve respeitar. Mas é preciso dissecar Almodóvar melhor e falar um pouco mais de técnica, mas isso é assunto de outro post.

Tem alguns filmes dele que eu ainda não vi: o “Fale com ela”, por exemplo. Vou correr para a poltrona e observar melhor a estética e as nuances desse roteiro.

¡Hasta luego!

A primeira dúvida de muitas

A idéia era criar um blog.

Ok! Mas sinceramente eu nunca havia pensado em fazer um blog pessoal. Gosto de visitá-los, pesquisar informações, fuçar, comentar, mas nada me levou a pensar em criar um.

Quando vi a proposta da JWT para o processo seletivo, pensei nisto que teria que criar…e foi um parto!

Após uma longa conversa com um amigo, percebi que não deveria fazer um blog que simplesmente fosse um contato com a JWT. Mas deveria criar algo que me fizesse trabalhar naquilo, me empolgasse e realmente suprisse uma NECESSIDADE, minha ou de outra pessoa,  de algum conteúdo .

E a primeira dúvida surgiu: mas um blog do quê?

A proposta deste blog nasceu de uma “coisa” que tem e interessado muito e que eu sentia a NECESSIDADE de aprender mais: Cinema. Não Cinema com a idéia “vou criticar ou elogiar o filme que vai estreiar na sexta”, até porque sei muito pouco ou quase nada sobre essa arte, mas sim Cinema na construção de um raciocínio meu a partir de dúvidas que gerem um conteúdo real e que eu postarei como um arquivo para discussões e acessos. Este blog é um estímulo à minha busca de aprendizado.

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Como ao mesmo tempo começo a participar do processo seletivo para estagiário em planejamento na JWT, digressões acontecerão. Porém, o eixo principal desta página está na telona (ou na TV 14 polegadas mesmo). É disso que eu quero falar e que me deixa à vontade.

Se eu fosse comprar uma Poltrona para assistir a filmes na minha casa, ela seria Preta. Quer algo melhor do que aquilo que você gosta e que se sente confortável?